sábado, 17 de novembro de 2012

15 - GAMELEIRA


USINA ESTRELIANA

A Usina Estreliana foi fundada em 1891 e em 1921 já era uma das maiores do estado de Pernambuco, chegando a esmagar 400 toneladas de cana e fabricar 1.500 litros de álcool em 22 horas.
Está localizada às margens da BR 101 – Sul, distante 80 km do Recife e 50 km do Porto de Suape. Vem, desde do ano de 2000, implantando uma nova política de gestão, que provocou um verdadeiro salto do ponto de vista quantitativo, qualitativo e de produtividade. Na época de sua fundação possuía os engenhos Amaraji a Vapor, Piutá, Bastiões, Retiro, Ditoso, e parte do engenho Segredo.
Essa política está estruturada nas seguintes ações: investimento em plantio e qualidade de Cana-de-açúcar; treinamento e requalificação dos seus colaboradores; campanhas de endomarketing, objetivando o comprometimento de todos com as metas de produção e eficiência, acompanhadas de bônus por mérito; melhoria da qualidade e do valor agregado aos seus produtos; busca de novos nichos de mercado.
Como resultado dessas ações, nesse curto período, a Usina praticamente dobrou sua moagem e quadriplicou o número de empregos diretos, e ainda melhorou sua produtividade, mantendo-se há 3 anos entre as três melhores usinas em Pernambuco, no ranking do Sindaçúcar.
A Empresa investiu também em ações sócio-ambientais que trouxeram benefícios diretos para as comunidades vizinhas, e em recente pesquisa do Instituto Harrop, colocaram a Usina Estreliana como a instituição de maior prestígio junto às comunidades de Ribeirão e Gameleira.
O forte crescimento da empresa reflete diretamente na geração de empregos e fortalece o vínculo com as cidades. A permanência dos empregos se dá inclusive na entressafra, onde são mantidas mais de 90% das vagas.


USINA CAXANGÁ

Localizada no município de Ribeirão, na margem direita do rio Amaraji, foi fundada pelos senhores de engenho Arthur de Siqueira Cavalcanti e os irmãos Etelmino e Antônio Bastos.
Foi criada através de decreto de 12 de dezembro de 1894, incorporando os engenhos Caxangá, Lage, Caeté e Tolerância, moendo pela primeira vez em 1895.
Em 1904, depois de quase dez anos de atividades, o coronel Arthur de Siqueira Cavalcanti desfez a sociedade e Hisbelo Barbosa da Silva também se desligou da sociedade, vendendo suas ações para Manoel Colaço Dias. Por algum tempo, a empresa que administrou a usina chamou-se Colaço, Siqueira & Bastos.
Em 1929, a usina possuía 15 propriedades agrícolas, 48 quilômetros de via férrea e tinha capacidade para processar 600 toneladas de cana em 22 horas.
Durante a época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 300 operários. Possuía uma grande vila, seguro e assistência médica para os operários e mantinha uma escola com frequência média anual de 30 alunos.
Manoel Colaço Dias foi o proprietário da usina Caxangá até o final da década de 1940, quando passou para as mãos de José Lopes de Siqueira Santos.
Cerca de 18 anos depois, José Lopes vendeu-a a Júlio Maranhão, quando devido à uma crise, a usina foi desapropriada pelo Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA (1964). Quatro meses depois da desapropriação, houve uma intervenção do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária - Ibra, que assumiu a responsabilidade por sua administração.
A usina Caxangá fez parte do primeiro projeto de reforma agrária do país, absorvendo mais de 50% da cana-de-açúcar dos parceleiros da Cooperativa Integral de Reforma Agrária -Cira, na época em que era administrada pelo Incra.
Foi desativada e sua maquinaria transformou-se em destilaria no Estado do Mato Grosso do Sul.
Caxangá foi muito importante no desenvolvimento de Amaraji uma vez que ela escoava a safra anual de cana por conta da existência de uma via férrea que fazia a ligação entre muitos engenhos e a usina.
Entre outros, podemos citar os engenhos Tranquilidade, Refrigério. Refrigerante, Riachão, Raiz Nova, Raiz de Dentro, Raiz de Fora, Bamburral, etc.


PAU SANGUE

Montada pela firma Moreira & Rangel, composta pelo coronel Silviano Moreira Cavalcanti e Dr. João Jerônimo Pontual Rangel no engenho Pau Sangue em 1895. 


PINTO

Construída no engenho Ribeirão no início da década de 1890, chegou a produzir 20.000 sacos de açúcar. Localizava-se próximo a ferrovia Recife São Francisco e chegou a possuir três engenhos: Ribeirão, Gaganeli, Cachoeira e Assunção. Além desses, recebia canas de mais 12 engenhos de fornecedores. 


RIBEIRÃO


SANTA CRUZ

Montada no engenho Santa Cruz no início da década de 1890 pelo coronel Ernesto Gonçalves Pereira Lima, produzia uma média de 15.000 sacos de açúcar. Recebia canas dos engenhos Cocula, São Pedro, Jardim, Paraná, Brejo, Aurora, Campanha, Araquara, Cachoeira Alta, Poços e São Francisco.

USINA SÃO FÉLIX

Localizada no município de Gameleira, foi fundada no ano de 1920, pelo senhor Carolino Dias da Silva, com capacidade de esmagar apenas 50 toneladas de cana nas vinte e quatro horas.
Era, entretanto, uma pequena fábrica de açúcar que teve vida muito curta, de apenas dois anos, pois usinas deste porte eram deficitárias economicamente e não podiam competir com as de grande capacidade de produção, sendo por elas absorvidas. A usina São Félix beneficiou a usina Cucaú.

O senhor Carolino Dias da Silva era pai de dona Isabel Irene Dias Sales, ex-presidente da Companhia Hidrolétrica do São Francisco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário