sábado, 17 de novembro de 2012

24 - MARAIAL

COLÔNIA IZABEL
Primeiro nome recebido pela usina Frei Caneca quando foi fundada pelo governo.


FÊNIX
Quando foi adquirida pela Companhia Florestal Agrícola em 1892, a usina Lustosa mudou seu nome para Fênix.


FREI CANECA
Inicialmente denominada Colônia Izabel, a usina Frei Caneca foi fundada, em 1886 1887, pelo Governo do Estado de Pernambuco, no município de Maraial. Entre 1904 e 1914 foi arrendada a Leopoldo Lins, quando este fundou a usina Rio Una. Depois foi mais uma vez arrendada, ao senador Fábio da Silveira Barros que, em 1927, a comprou em concorrência pública.
Em 1929, possuía 16 propriedades agrícolas, 27 quilômetros de via férrea, 4 locomotivas e 45 carros. Tinha capacidade para processar 220 toneladas de cana e produzir 1.800 litros de álcool em 22 horas. Trabalhavam na fábrica 200 operários. O transporte da cana e da lenha era feito pela ferrovia própria e os produtos fabricados eram transportados para o Recife pela Great Western. 
Durante um certo período a usina foi arrendada ao Dr. Antônio Alves de Araújo, o Cadete, parente do proprietário.
Após a morte do senador Fábio da Silveira foi formada uma diretoria, composta pelos herdeiros, para dirigir a empresa, continuando a usina até hoje como propriedade da família. Apesar de estar localizada na zona mais acidentada de Pernambuco, tornando a mão-de-obra onerosa, devido a boa administração de seus diretores, a usina já tem mais de cem anos de atividades ininterruptas.



LUSTOSA
Fundada por Afonso Lustosa no distrito de Maraial que pertencia a Garanhuns, foi inaugurada no dia 22 de abril de 1891. Pelo decreto de março de 1890, o engenheiro Afonso Lustosa recebeu do Governo do Estado o financiamento de 250 mil reis para fundação da usina no engenho Consulta.
A usina ficava a quatro quilômetros de distância da vila de Maraial na Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. O Sr. Afonso Lustosa faleceu em 1892. Com os concessionários, a Companhia Florestal Agrícola, a usina Lustosa mudou seu nome para Fênix.
Infelizmente, não encontramos fontes de informações, esclarecendo como viveu esta fábrica de açúcar na região do agreste, zona não adequada para o cultivo da cana-de-açúcar.






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