COLÔNIA IZABEL
Primeiro nome recebido pela usina Frei Caneca quando foi fundada pelo governo.
Primeiro nome recebido pela usina Frei Caneca quando foi fundada pelo governo.
FÊNIX
Quando foi adquirida pela Companhia Florestal Agrícola em 1892, a usina Lustosa mudou seu nome para Fênix.
FREI CANECA
FREI CANECA
Inicialmente denominada Colônia Izabel, a usina Frei Caneca foi
fundada, em 1886 1887, pelo Governo do Estado de Pernambuco, no município de
Maraial. Entre 1904 e 1914 foi arrendada a Leopoldo Lins, quando este fundou a
usina Rio Una. Depois foi mais uma vez arrendada, ao senador Fábio da Silveira
Barros que, em 1927, a comprou em concorrência pública.
Em 1929, possuía 16 propriedades agrícolas, 27 quilômetros de via
férrea, 4 locomotivas e 45 carros. Tinha capacidade para processar 220 toneladas
de cana e produzir 1.800 litros de álcool em 22 horas. Trabalhavam na fábrica
200 operários. O transporte da cana e da lenha era feito pela ferrovia própria
e os produtos fabricados eram transportados para o Recife pela Great Western.
Durante um certo período a usina foi arrendada ao Dr. Antônio Alves de Araújo, o Cadete, parente do proprietário.
Após a morte do senador Fábio da Silveira foi formada uma diretoria, composta pelos herdeiros, para dirigir a empresa, continuando a usina até hoje como propriedade da família. Apesar de estar localizada na zona mais acidentada de Pernambuco, tornando a mão-de-obra onerosa, devido a boa administração de seus diretores, a usina já tem mais de cem anos de atividades ininterruptas.
LUSTOSA
Fundada por Afonso Lustosa no distrito de Maraial que pertencia a
Garanhuns, foi inaugurada no dia 22 de abril de 1891. Pelo decreto de março de
1890, o engenheiro Afonso Lustosa recebeu do Governo do Estado o financiamento
de 250 mil reis para fundação da usina no engenho Consulta.
A usina ficava a quatro quilômetros de distância da vila de Maraial na
Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. O Sr. Afonso Lustosa faleceu em 1892. Com
os concessionários, a Companhia Florestal Agrícola, a usina Lustosa mudou seu
nome para Fênix.
Infelizmente, não encontramos fontes de
informações, esclarecendo como viveu esta fábrica de açúcar na região do
agreste, zona não adequada para o cultivo da cana-de-açúcar.
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