quarta-feira, 26 de novembro de 2014

7 - ÁGUA PRETA



USINA CAMURIM GRANDE

O engenho Camurim Grande em atividade desde a segunda metade do século XIX, foi transformado em uma usina em 1926, moendo naquele mesmo ano sua primeira safra. A propriedade em 1894 pertencia ao capitão José Antônio de Melo. A usina pertencia à firma Bastos Mello & Irmão.

Possuía quatro propriedades agrícolas com capacidade de produzir 16.000 toneladas anuais, podendo moer 5º toneladas de canas em 22 horas. Não possuía via férrea, sendo açúcar transportado para Recife pelos trens da Great Western. No período de moagem, trabalhavam na fábrica cerca de 50 operários. O rendimento médio anual era de 7 kg de açúcar em 100 kg de canas.

Em 1937 foi vendida ao senhor Vicente Cavalcanti Gouveia e passou a ser chamada de usina Santa Inês.



USINA PREFERÊNCIA

O engenheiro geógrafo Jorge Fortunato de Miranda era sócio da usina em 1920.



USINA PRESÍDIO

No engenho banguê Presídio foi fundada uma usina que depois passou a ser chamada de Três Marias. 



USINA SANTA INÊS

Fundada em 1930, inicialmente, com a denominação de Camurim Grande. Propriedade de Vicente Cavalcanti de Gouveia. 



USINA SANTA TEREZINHA

Em 1926, o meio aparelho denominado São Luiz, localizado no engenho Santa Tereza, município de Água Preta, foi comprado por José Pessoa de Queiroz que, em 1929 transformou-o em uma grande usina com o nome de Santa Terezinha. Fica situada na melhor área agrícola dos estados de Pernambuco e Alagoas (divisa), nas margens do rio Jacuípe. No ano de 1929, possuía 14 propriedades agrícolas, capacidade para esmagar 500 toneladas de cana e fabricar 3.500 litros de álcool ou 5.000 litros de aguardente em 22 horas. Tinha 22 quilômetros de via férrea, três locomotivas e mantinha uma escola com frequência média anual de 60 alunos. Em 1930, já era considerada a terceira usina em capacidade de produção do país, esmagando 1.600 toneladas de cana. Apenas as usinas Catende e Tiúma eram superiores. No ano de 1936, inaugurou a segunda destilaria de álcool anidro do Estado. Na safra de 1981 a 1982 a usina entrou numa grande crise diminuindo muito a sua produção e na de 1982-1983, não conseguiu moer, sendo desativada. Em 1984, voltou a funcionar de maneira muito precária, sofrendo então um processo de intervenção. Sem financiamento para novos plantios, nem recursos suficientes para o pagamento de salários e obrigações sociais, a usina foi desativa em 1988. Passou a produzir cana para as usinas Catende, Treze de Maio e Pumaty em Pernambuco e Porto Rico, em Alagoas. O movimento de operários, funcionários e fornecedores de cana para reativar a usina conseguiu que o Instituto do Açúcar de do Álcool (IAA) financiasse as reformas na usina que reiniciou suas atividades na safra de 1989-1990. A usina passou por um processo de arrendamento, cuja proposta vencedora foi a de Ricardo Pessoa de Queiroz Filho. 



USINA TRÊS MARIAS

Também conhecida como usina Presídio estava situada no município de Água Preta, à margem esquerda da linha férrea de Ribeirão a Barreiros e à direita da estrada de rodagem, que passa a 50 metros da usina. Fica a 50 km de distância de Barreiros, estação da via-férrea mais próxima. Foi fundada pelo coronel Sebastião Lúcio Mergulhão no ano de 1925. Além do engenho Presídio, onde foi fundada a usina, o coronel também era proprietário dos engenhos São Domingos, com capacidade de 3.000 toneladas de canas; Boa Esperança, 15 mil e Três Marias, 20.000.

A usina tinha uma capacidade de moagem de 180 toneladas de canas em 22 horas. Não dispunha de via-férrea. O transporte da produção era feito pela Ribeirão - Barreiros e, de lá pra Recife, por via marítima.
Além do engenho Presídio, onde foi fundada a usina, o coronel Sebastião Lúcio Mergulhão era proprietário entre outras propriedades, fabricando açúcar bruto e aguardente. Tinha uma vida tranquila e condições financeiras à altura do padrão que levava. Porém, a exemplo de outros banguezeiros, o coronel Mergulhão vivia preocupado com a extinção dos banguês, que estavam sendo absorvidos pelas usinas. Pensando assim, resolveu fundar uma usina no seu engenho Presídio, denominando-a usina Três Marias. Durante o tempo em que esteve em atividade, a usina sempre viveu em crises. O coronel chegou a arrepender-se por tê-la fundado. A empresa passou por período tão crítico que seu proprietário, em desespero, decidiu abandonar tudo, inclusive a sua belíssima mobília, de grande valor estimativo, e mudou-se para a cidade de Poção, onde não demorou muito a falecer na companhia dos familiares de sua segunda esposa, dona Maria. O coronel Sebastião Lúcio Mergulhão era casado com dona Joana, muito estimada pelos moradores dos engenhos e operários da usina. Era chamada, com todo o respeito, de dona Joaninha. A situação era muito difícil e passou às mãos do senhor Antônio Novais, que não ficou na usina por muito tempo, vendendo-a para a usina Barreiros. A usina Barreiros desativou suas moendas, encerrando assim a usina Três Marias. As propriedade foram desapropriadas pelo governo e dividades em parcelas, entregues aos senhores João Aroeira, Aluízio do Nascimento, Manoel João e outros, todos fornecendo canas para a usina Barreiros. 


Um comentário:

  1. Bom dia, srs,

    Motivo deste é sobre compra e venda de usinas desativadas.

    Gostaria de saber se neste momento os srs, tem algumas usinas desativadas com interesse de vende-las??


    por favor tendo las retorne este para uma negociação.
    temos interesse de compra.

    Grato.

    André Oliveira
    Empresa Vaz&Silva
    11944424377 wats
    andrecontatovendas@gmail.com

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