quarta-feira, 26 de novembro de 2014

10 - BARREIROS



CARASSU

A usina estava situada no munícipio de Barreiros. Ficava a 20 km ao sul da sede do município, a margem do Rio Carimam. Anteriormente era um engenho do açúcar, que foi transformado em usina em 1890, moendo pela primeira vez no ano seguinte.
Pertencia ao Dr. Estácio de Albuquerque Coimbra. Suas propriedades agrícolas eram em número de 20, com capacidade de produção de 48.000 toneladas de canas por safra. A sua via férrea era de 28 km, com bitola do 0,75 e 1,00. O material rodante compunha-se de 4 locomotivas o 50 vagões. O transporto da matéria prima e lenha era feito pela sua via férrea e caminhões; o do açúcar e álcool, por via marítima. Podia moer 500 toneladas de canas e fabricar 3.022 litros do álcool em 22 horas.
A extração do caldo era feito por moendas com regulador hidráulico nas mesmas. O coeficiente de extração era de 75 %, com o rendimento médio industrial de 8 k de açúcar em 100 k de canas. A densidade média do caldo era do 9" Baumé. Possuía 3 clarificadores, 3 filtros, 4 caldeiras, 3 vácuos e 8 turbinas.
Em 1930, ela passou por uma grande reforma e seu nome foi mudado para Usina Central Barreiros.


CENTRAL BARREIROS

Situada ao sul do município de Barreiros, foi fundada entre 1885 e 1890, com o nome de Carassu, por João Carlos de Mendonça Vasconcelos e João Paulo Moreira Temporal. Sua capacidade de moagem era de vinte mil toneladas de cana esmagada por safra. Foi desativada e substituída pela usina Central Barreiros, construída pela Companhia A. M. de Pernambuco, pertencente a Alfredo Osório e Estácio de Albuquerque Coimbra.
Em 1929, possuía vinte propriedades agrícolas, 28 quilômetros de ferrovia, quatro locomotivas e cinquenta vagões. O transporte da cana e da lenha era feito pela via férrea e caminhões e o do açúcar e do álcool por via marítima. Durante a época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 180 operários. Toda a maquinaria da usina, com estrutura metálica, foi adquirida na Holanda. Comentava-se que era a usina mais moderna e eficiente da época. Tinha capacidade para trabalhar 500 toneladas de cana e fabricar 3.000 litros de álcool. A exploração das terras era feita por arrendamento e administração direta da fábrica.
Com a morte de Estácio Coimbra, em 1937, a usina passou, por herança, para João Coimbra, Jaime Coimbra e outros irmãos que a administraram até ser adquirida pelo Grupo Carlos de Brito, da fábrica de doce Peixe, de Pesqueira. Na década de 1950, a usina atingiu a produção anual de 650 mil sacos de açúcar de 60 quilos. Por estar situada numa região sujeita a grandes intensidades de chuva, o que diminui o teor de sacarose, há uma preocupação da usina em cultivar variedades de cana com alto rendimento industrial.
De propriedade do Grupo Othon Bezerra de Melo, a Usina Central Barreiros faliu em 1999, quando tinha cerca de 5.000 trabalhadores, 20 hectares de terra e era a principal fonte de emprego e renda da região.


REGALIA

Fundada no município de Barreiros no início da década de 1930. Pertenceu à família Belo e ao Dr. Francisco Fonseca Lima. Permaneceu em atividade até a safra de 1956-57.


Nenhum comentário:

Postar um comentário